sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Don´t worry be happy!

Sinto-me finalmente livre de toda esta mágoa e dor que trazia no peito.

Agora sim, tenho que dar seguimento à frase que tenho utilizado "Moving on...", porque estou claramente a utilizá-la e a vivê-la! ;)

Sempre ouvi dizer que quando se fecha uma porta, abre-se quase instantâneamente uma janela... A minha janela foi aberta e eu agradeço por isso! :)

No entanto, quando pensamos que temos problemas de sobra... eis que mais aparecem, quando e onde menos esperavamos... e tem sido o caso... Mas, sinceramente, não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe!! Por isso... toca a resolver tudo e mais nada!

E é assim... a vida acontece mesmo devagar, e eu vou vivendo e aproveitando a minha!

Fica então a sugestão... "Don´t worry, be HAPPY!" :)

Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Excerto de um livro...

Hoje, em vez de pôr por aqui pensamentos escritos por mim, vou deixar um pedacinho de um livro (Diário da tua ausência) que me faz pensar em cada frase, cada palavra...


“Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.” (M.R.Pinto)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mais uma coisa que me passou pela cabeça...

Muitos de nós achamos que nos conhecemos muito bem. As nossas esperanças, sonhos, desejos...

Agarramo-nos tão firmemente às histórias sobre nós próprios e não nos damos conta que o que realmente deveríamos fazer é deixar passar... Deixar passar a crença de que somos invencíveis. Deixar passar a ideia de que podemos fazer tudo sozinhos. Deixar passar a ideia dos contos de fadas...
Porque se não deixarmos passar, estas e outras coisas, como é que podemos seguir em frente?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

2nd chances

Ás vezes pergunto-me se devemos dar segundas oportunidades a quem não o demonstra merecer...

Este é um desses momentos...

Dizem que a amizade é um amor que nunca morre. Mas para isso tem de ser cultivada...
E o amor então, nem se fala!

Let´s wait and see... for the really last time!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Estado de espírito...

Odeio...
Odeio esta situação toda e a forma como me faz sentir...
Odeio o modo como não falas comigo...
Odeio quando me ficas a olhar fixamente e não dizes nada...
Odeio ainda mais quando vês através de mim... olhas como se eu não existisse...
Odeio o facto de me mentires, de não me dizeres o que realmente sentes e pensas...
Odeio essa tua covardia.... essa hipocrisia...
Odeio que me faças chorar todos os dias e até chego a ficar doente de tanto sofrer...
Odeio não me conseguir concentrar nas coisas que tenho de fazer porque ando às voltas a tentar encontrar explicações na minha cabeça...
Odeio o facto de não estares perto de mim...
Odeio ainda mais o facto de não me quereres por perto...
Odeio que estejas a acabar com o nosso amor... Mas principalmente que "mates" a nossa amizade, que tu tanto dizes querer preservar...
Odeio o facto de nunca me responderes ao que te pergunto...
Odeio ter perdido o meu melhor amigo e não o poder reaver porque ele desapareceu...
Odeio não poder ser a tua confidente e ajudar-te com os teus problemas...
Mas principalmente, odeio a pessoa em que te tornaste e de fazeres com que te comece a odiar a ti...
Isso era o que eu menos queria... Mas não depende só de mim...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Elogio ao Amor - Miguel Esteves Cardoso

Este texto saiu há alguns anos atrás no jornal Expresso e encerra em si mesmo a melhor definição de amor dos últimos anos…
Tendo em conta que estamos na época comercial do amor, perto do dia dos namorados, decidi voltar a lê-lo e partilhá-lo...

. . Elogio ao Amor . .


“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ainda a pensar...

Não há dúvidas de que quando ajudamos nos sentimos valorizados, úteis, e mais conectados com a pessoa com quem nos importamos.
A questão é: E quando ajudar não ajuda em nada???
Às vezes ajudamos mais dando o espaço e apoio de que precisam para se ajudarem a si próprios.