quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Incrível...



Dani Graves, de 25 anos, e Tasha Maltby, de 19, são um casal de namorados gótico de Dewsbury, norte de Inglaterra.
No passado fim-de-semana foram impedidos de viajar num autocarro porque Dani passeia a sua namorada de trela.
A BBC News conta que o casal acusa a transportadora Arriva de discriminação. O condutor do autocarro rejeitou a entrada de Dani e Tasha, alegando que a trela iria pôr em risco a segurança dos restantes passageiros em caso de travagem brusca.
O caso está a ser investigado pela Arriva, empresa «que leva muito a sério qualquer acusação de discriminação», segundo um responsável da empresa, Paul Adcock.
Adcock acrescentou que a Arriva irá «pedir desculpa a Dani Graves por algum inconveniente causado pela forma como o assunto foi tratado».
Para Tasha Maltby, este foi um caso «claro de discriminação, quase como um crime de ódio», contou ao Daily Mail.
A jovem de 19 anos descreve-se como um «animal de estimação humano».
«Comporto-me como um animal e tenho uma vida bastante calma. Não cozinho nem faço limpezas e não vou a lado nenhum sem o Dani», explicou.
Tasha defende o seu estilo de vida acrescentando que «não fere ninguém» e que o casal é feliz assim, independentemente de quão estranha esta relação pareça.
Portugal Diário


Choca-me quando as mais elementares regras do bom senso são obliteradas por receio de mega processos de indemnização. Todos temos direito à expressão da nossa liberdade, desde que o exprimido não choque com a liberdade de outras pessoas.
A jovem em questão queixa-se de discriminação, coitadinha não é humana, mas sente-se vítima de um crime de ódio. Contrapomos outros direitos e princípios de igual importância: a segurança e integridade física (e sanidade mental), a proibição de penas desumanas ou degradantes, a proibição de condutas violadoras do pudor e dos bons costumes.
Choca-me esta clamorosa falta de bom senso. Efectivamente é perigoso manter uma pessoa atrelada pelo pescoço num autocarro! No caso de travagem bruscar essa pessoa corre o risco de sufocação, partir o pescoço, e arrastar uns quantos mais na sua descida pessoal aos infernos!
Se a jovem se sente menos que humana, que se deixe atrelar em casa, já que entre dois seres humanos esclarecidos e maiores de idade, desde que em privado, tudo é permitido, com excepção das condutas que determinam a perda irrecuperável de qualquer bem especialmente protegido, como a vida ou a integridade física na forma grave e qualificada (o consentimento só é válido em infracções leves).
Serei só eu a achar degradante andar aí a passear a namorada como se fosse um cão? Já agora vinhamos todos para as ruas mostrar em público os nossos fétiches sexuais!
O sr. guarda da GNR confessava que tinha ingressado na polícia por uma atracção irresistível por algemas e homens fardados, e andaria por aí a exibir-se com a algema metade aplicada no pulso, metade pendente, a tilintar alegremente como as pulseiras das super-betas.
O homem do talho andaria sempre com o facalhão à cintura, já que assim exprimia a sua paixão pelo desmembramento de pedaços de carne suculenta, de animal, obviamente.
E estou já a imaginar o PM a andar por aí de venda nos olhos, com as mãozinhas esticadas, a dizer "que porreiro pah", a disparar às cegas em todas as direcções, como de resto já tem feito de olhos abertos.


Vivemos num mundo maravilhoso e cheio de luz.

Retirado daqui http://quenemumavacalouca.blogspot.com/

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